Termino este ano de 2006 com desencanto. Depois de Pinochet ter conseguido definitivamente escapar à justiça, Saddam Hussein foi executado por enforcamento na madrugada de ontem, dia 30.
Por um lado, não se conseguiu trazer perante a justiça e destruir o mito de um dos ditadores mais sanguinários da América latina.
Por outro, executando outro criminoso da mesma estirpe, acicataram-se ainda mais as relações já de si delicadas entre xiitas e sunitas no Iraque, que influenciarão todo o equilíbrio de poderes no médio oriente.
A execução de Saddam já se anunciava desde a sua captura, visto que não se tratou mais do que uma vingança dos xiitas apoiados pelos Estados Unidos. O que me deixa chocado é que, supostamente, o Ocidente quer ajudar a tornar o Iraque uma democracia. Ora, uma democracia não se pode basear em processos sumários, conduzidos por uma determinada facção, com julgamentos em que o único objectivo é o de efectuar um linchamento público. Se dúvidas existissem, o modo em que a sentença foi executada, não deixa margem para dúvidas. Uma dúzia de homens de cara coberta, num armazém qualquer, trazem um condenado para a forca, ao melhor estilo medieval. Nenhuma referência às autoridades, nenhuma farda, nenhum distintivo. Apenas um bando de gente com o objectivo de por fim a uma vida. Pelo que agora se sabe (aqui), os verdugos entoaram o nome do líder radical xiita Moqtada al Sadr, aquando da execução, o que coloca mais ênfase na única conclusão que se pode tirar: Foi executada uma vingança. Saddam Hussein passou das mãos dos militares Norte-Americanos directamente para as mãos dos xiitas, que o executaram de imediato.
Saddam Hussein não mereceria mais. Foi um homem que mandou matar milhares de pessoas, com uma crueldade sem limites.
Mas quando se opta por uma execução, e da forma com esta foi efectuada e divulgada, estamos a negar o que ele negou às suas vítimas e que tanto apregoamos como uma das bases da nossa sociedade: Dignidade.
De uma forma irónica, Pinochet conseguiu escapar à justiça, utilizando as armas que ele sempre negou às suas vitimas e que estão ao dispor dos cidadãos num estado de direito. Saddam não teve essa sorte, talvez porque não teve o mesmo apoio....
domingo, dezembro 31, 2006
Desencanto
terça-feira, dezembro 12, 2006
Pinochet
Morre sem ter sido condenado a uma única pena. Morre sem que os que sofreram com o seu cruel regime vejam apaziguada alguma da sua angústia e, por que não dizê-lo, raiva.
Pinochet foi um homem mau. Cabe aos que ficam preservar a memória dos seus actos, para que não se repitam.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Strangers in the Night
Wondering in the night
What were the chances
wed be sharing love
Before the night was through.
Something in your eyes was so inviting,
Something in you smile was so exciting,
Something in my heart,
Told me I must have you.
Strangers in the night,
two lonely people
We were strangers in the night
Up to the moment
When we said our first hello.
Little did we know
Love was just a glance away,
A warm embracing dance away and
-Ever since that night weve been together.
Lovers at first sight, in love forever.
It turned out so right,
For strangers in the night.
domingo, outubro 01, 2006
Grandes Disparates
Já compreendo que talvez o objectivo seja o de medir a sensibilidade do Povo Português sobre qual o individuo que mais marcou a nossa memória colectiva.
O problema é que com o nosso nível de memória, arriscam-se é que o vencedor seja um certo homem das botas...
Novidades Musicais
Paula Oliveira e Bernardo Moreira - Lisboa que Adormece
Roberta Sá - Braseiro
Paul Anka - Rock Swings
Moloko - Catalogue
Ovo - Ovo
Chavela Vargas - Macorina
Nancy Vieira - Segred
Ildo Lobo - Nós Morna
quinta-feira, agosto 24, 2006
Um Homem no País
Estou por estes dias a redescobrir um disco que marcou a minha infância. Sei agora que foi o primeiro CD gravado por um artista português, em 1984, mas na altura ouvia-o no seu formato de vinil (e que saudades do vinil... os discos, o colocar a agulha no prato, as capas enormes, as letras em folhas que às vezes eram difíceis de colocar de volta na capa... ai que saudades, ai ai).
São 13 fados à volta do país e das nossas tradições, feitios e pormenores regionais. Escritos com a mestria de Ary dos Santos (com uma excepção por José Mário Branco), que nos transmite, ora a força ora a ternura das nossas terras e sobretudo das suas gentes. Na composição das músicas temos Fernando Tordo, Carlos Alberto Moniz, Paulo de Carvalho ou Ivan Lins. O genial Carlos Paredes escreve a música e interpreta a guitarra de um dos temas. Nos outros, temos a guitarra de António Chaínho, as violas de Fernando Alvim ou de José Maria Nóbrega, bem como a inclusive a contribuição de Carlos Bica. Isto tudo com arranjos de José Mário Branco, Carlos Alberto Moniz ou José Luis Tinoco.
Tudo somado, temos pouco mais de três quartos de hora de grande qualidade musical que nos faz viajar pelo país através da voz e soberba interpretação de Carlos do Carmo.
Conhecemos a garra de trabalhar as terras difíceis, a ternura de ver nascer os filhos e de os ligar à terra, a amargura da imigração. Saboreamos a água salgada que rodeia as Ilhas, o calor do sol do Alentejo e do Algarve, a labuta diária do abastecimento de Lisboa através da zona Saloia ou a agrura das terras altas das Beiras Interiores e de Trás-os-Montes. Mas também sentimos o aroma das hortenses e das estrelícias, a força da lezíria do Ribatejo e a alegria das ruas do Porto.
Como se pode ler, acho que este é um dos discos da minha vida. É talvez um dos poucos que sobreviveu ao teste do tempo e ao crivo do desencanto da idade adulta. Só por isso merece ser ouvido. E sobretudo entendido.
Só gostava de saber onde ser meteu toda esta energia e força do nosso povo…
sábado, agosto 19, 2006
Defeito Profissional
terça-feira, agosto 15, 2006
Tony
Mas olhando com atenção os espectáculos de Tony Carreira que passam na TVI (coisa que eu já fiz), não se pode negar os cuidados postos na produção, nos arranjos musicais, na cenografia, no empenho e qualidade dos músicos e cantores.
E o público, consciente ou inconscientemente vê isso.
Com um sintetizador e uma caixa de ritmos nem com bilhetes de borla se enche o pavilhão atlântico....
quinta-feira, agosto 03, 2006
Fidel
Acompanhei com interesse durante as férias a operação de Fidel Castro, bem como a sua delegação de poderes no irmão Raul e noutros membros da hierarquia governamental cubana.
Costumo dizer e ouvir dos meus amigos que gostaria de ir a Cuba antes da morte de Fidel, porque receamos que depois a ilha volte a ser um protectorado dos Estados Unidos e local de chegada de oportunistas e aventureiros ansiosos de explorar as riquezas da ilha (como acontece aliás nos estados hispânicos em redor).
No entanto, esta transição calma e sem sobressaltos revelou que a revolução cubana pode subsistir sem a presença de Fidel na sua liderança. A clarividência demonstrada no realismo do encarar do seu estado de saúde, divulgando o que achava suficiente e explicando claramente porque não o divulgava na sua totalidade, revelou que Fidel confia na inteligência do povo cubano, e na sua capacidade de continuar o trabalho desenvolvido.
Não podemos dizer o mesmo dos supostos regimes democráticos ocidentais... Quantas vezes as notícias são sonegadas na sua totalidade, com base na desconfiança dos governantes em relação à reacção popular?
Tenho confiança na recuperação de Fidel. Cuba tem uma das mais avançadas medicinas existentes. No entanto, com esta amostra, tenho confiança de que Cuba continuará a ser um exemplo de que se pode organizar um estado de forma diferente, em oposição ao ponto de vista vigente de que só há uma solução viável.
Todos os regimes têm os seus defeitos, os seus erros, e os seus opositores. Todos devem aprender e evoluir. Penso que devemos aprender muito com algumas áreas do sistema cubano, antes de os criticar por coisas que também se praticam, abertamente ou de formas mais disfarçadas, nos nossos quintais.
sexta-feira, julho 07, 2006
Isso agora dá muito trabalho....
“Com Scolari, Portugal chegou à final do Euro 2004 e à discussão do terceiro lugar no Mundial 2006, assim sendo muito dificilmente o técnico poderia acrescentar mais à selecção das «quinas». A partir daqui seria marcar passo, para fazer melhor teria de ser campeão de Europa em 2008 e candidato ao título mundial em 2010.
Esta situação implicaria um esforço de trabalho acrescido do seleccionador nacional, no que diz respeito ao recrutamento de jogadores, uma vez que Figo e Pauleta são abandonos quase certos depois do Mundial 2006.
Deste modo o treinador nacional teria de construir um novo plantel e trabalhar com jogadores como Moutinho, Manuel Fernandes, Quaresma ou Hugo Almeida, para «ajudar os jogadores a ser cada vez melhores».”
Ou seja, pela opinião jornalística, Scolari não quer ficar em Portugal porque irá ter um “esforço de trabalho acrescido”… Por muito que não se goste do Seleccionador (e eu não gosto), não acredito que um profissional de valor como é fuja por medo de ter mais trabalho. Terá com certeza as suas razões, mas não serão estas.
Este artigo é um espelho da mentalidade do jornalista que o escreveu e, dessa forma, do que temos no nosso país. O típico pensamento do “isto dá muito trabalho” corrói a larga maioria das tentativas de esforço conjunto que possa visar melhorias na sociedade. Para cada um que surge com ideias inovadoras, surgem três ou quatro à volta engendrando as melhores formas de minar essa ideia para não ter o trabalho de a executar…
Assim são os Portugueses…
sexta-feira, junho 30, 2006
Cansaço
De olhos fixados no meus?
Alguém que passou por cá
E seguiu ao Deus dará
Deixando os olhos nos meus.
Quem dorme na minha cama
E tenta sonhar meus sonhos?
Alguém morreu nesta cama
E lá de longe me chama
Misturado nos meus sonhos.
Tudo o que faço ou não faço
Outros fizeram assim
Daí este meu cansaço
De sentir que quanto faço
Não é feito só por mim.
sexta-feira, junho 16, 2006
Dislexia
- Cristiano Ronaldo está a treinar, sorridente, no círculo central, com as Calceiras Chutadas.
Pensei que poderia estar meio ensonado e ter ouvido mal, mas foi isso mesmo que ele disse... E lá continuou a reportagem sem se dar conta.
sexta-feira, junho 09, 2006
al-Zarqawi
Segundo Nuri al-Maliki, al-Zarqawi foi morto juntamente com sete colaboradores numa casa próxima da cidade rebelde de Baquba, a sudeste da província de Diala, 65 km a noroeste de Bagdad.
al-Maliki disse ainda que a morte de al-Zarqawi e dos seus colaboradores resultou de um ataque aéreo norte-americano, após informações sobre a sua localização dadas aos serviços iraquianos por residentes na zona.
O primeiro-ministro acrescentou que “O que se passou hoje é o resultado da cooperação do povo iraquiano, que facilitou uma operação combinada das forças da polícia e da força multinacional”, não se coibindo de agradecer “Obrigado às forças de segurança, à polícia e ao exército, obrigado à força multinacional pelo que fizeram para combater o terrorismo”, ou de ameaçar novos candidatos ao lugar “Sempre que aparecer um novo al-Zarqawi, nós vamos matá-lo”.
Sucedem-se as manifestações de regozijo pelo facto, nomeadamente de Tony Blair (“É uma notícia muito boa”), ou do embaixador americano no Iraque (“um grande êxito para o Iraque”).
al-Zarqawi, líder da al-Qaeda no Iraque, era o terrorista mais procurado no país, por ser considerado responsável pela campanha sangrenta de bombistas suicidas no país, raptos e degolação de reféns. É ainda considerado responsável pelos recentes atentados na Jordânia.
Um criminoso deve pagar pelos seus crimes. Essa é a base da nossa sociedade. Aliás, em graus diferentes de crueldade, é a base de todas as sociedades humanas. Mas na base da civilização está também a impossibilidade de se fazer justiça pelas próprias mãos. A justiça, por mais óbvia que seja (como é o caso), deve ser aplicada por tribunais mandatados para o efeito, garantindo a imparcialidade e frieza na hora de decidir a pena.
Neste caso em particular, sei que seria quase impossível trazer al-Zarqawi a um tribunal para ser julgado, visto que foi a partir de uma situação de guerra que se gerou a sua morte.
Só me espanta a alegria demonstrada pelas potências Americana e Inglesa. Os principais representantes da democracia ocidental no caos Iraquiano deveriam, quando muito, exibir alguma consternação, uma vez que não foi possível trazer um criminoso para ser julgado e confrontado com os seus crimes. Só assim reforçariam a força do poder judicial na nossa sociedade.
Pela forma como comemoraram esta morte apenas demonstraram a falta de respeito que da sua parte actualmente existe pelo cumprimento de normas elementares à vida em sociedade, e a impunidade de que dispõem (pior ainda, a impunidade que interiorizaram) para aplicar quaisquer medidas que julguem necessárias, por mais contrárias que sejam ao estado de direito em que deveríamos viver.
terça-feira, junho 06, 2006
Democracia, a quanto obrigas!
João Jardim, diz que não sabe "se Portugal Continental ou o estado central ainda têm barcos de guerra para ocupar a ilha", por forma a aplicar a lei. Afirma ainda que a referida proposta lembra a "cultura própria da PIDE de perseguir, vigiar e bufar sobre outros".
Só gostaria de saber como se comportaria João Jardim, ou alguém da sua pandilha de democratas agarrados ao poder, nas garras dos carrascos da PIDE. Como se comportariam eles dias a fio em pé, sem dormir. Como suportariam eles torturas psicológicas das mais variadas, aprendidas aliás dos amigos americanos.
Não suportariam. Ou nem levantariam ondas, deixando-se estar quais ratazanas aproveitando a corrente, aproveitando as benesses de um estado submetido aos interesses económicos de uns poucos barões... Porque é isso que acontece actualmente na Madeira.
Não quero que Portugal Continental obrigue a Madeira a aceitar qualquer tipo de legislação. Aliás, não quero que aceitem nada. Nem as dotações orçamentais que crescem de ano para ano, para que o Governo Regional dê um ar de quem defende a sua região, defendendo apenas as suas clientelas.
Os miúdos de rua que vivem nas grutas e barracas dos arredores do Funchal agradeceriam um apoio que valesse uma pequena percentagem de algum viaduto que tanto enche os olhos aos turistas do continente...
Actualmente é moda nos politicos americanos chamar nazi a torto e a direito, conforme não se concorda com alguma declaração ou proposta.
Para quem, na sua governação autocrática (e nos seus acessos de ironia acirrada contra quem lhe paga as despesas) enche a boca por ter sido eleito repetidamente com maioria absoluta, só lhe posso relembrar uma coisa... Hitler também foi eleito pelo povo...
segunda-feira, junho 05, 2006
Tabaco
O que será o artigo 3 da futura lei, indica quais os locais onde não será possível fumar, incluindo:
- Nos locais de trabalho, com excepção das áreas ao ar livre, em termos a definir em sede de contratação colectiva, no âmbito da segurança e saúde no trabalho;
- Nos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança, com excepção das áreas ao ar livre;
- Nos estabelecimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos, com excepção das áreas ao ar livre;
- Nos centros, galerias e grandes superfícies comerciais, e estabelecimentos comerciais de venda ao público, com excepção das áreas ao ar livre;
- Nas cantinas, nos refeitórios e nos bares de entidades públicas e de empresas, destinados exclusivamente ao respectivo pessoal;
O que significa que não será mais possível fumar em recintos fechados de frequência pública (locais de trabalho, cafés, restaurantes, hotéis, centros comerciais, hipermercados).... Fumar só dentro de casa ou ao ar livre…
Para que não haja dúvidas, a lei define recintos fechados como "todo o espaço limitado por paredes, muros ou outras superfícies e dotado de uma cobertura". Ou seja, não importa se seja um open space ou um espaço com divisórias. O fumo propaga-se e portanto é proibido fumar.
Por exemplo, as máquinas de venda automática têm os dias contados…. Em quatro anos vão acabar.
A dependência do tabaco é uma toxicodependência provocada pelas empresas tabaqueiras. Como exemplo, o fumo do tabaco que, pela sua densidade, normalmente só atingiria os brônquios, agora, fruto da investigação da indústria, atinge os bronquíolos e até os capilares do pulmão.
Dessa toxicodependência sofrem inconscientemente muitos fumadores, conforme se pode verificar pelas dificuldades extremas reveladas pela esmagadora maioria daqueles que tentam deixar de fumar. Os fumadores argumentam que se sentem incomodados porque lhes cerceiam a possibilidade de saciar o vício em qualquer local que desejem, arvorando-se assim em defensores da liberdade de expressão, contra o fascismo da repressão.
Só não percebem é que a sua liberdade de fumar se transforma numa ditadura que obriga os que estão mais próximos a inalar substâncias que, pela sua agressividade e persistência, lhes irão causar diversos problemas de saúde.
Num país de brandos costumes esta poderá ser considerada uma argumentação excessiva. Mas quando se trata de algo que nos prejudica gravemente a saúde, não podemos ter meias medidas.
Se eu detonar uma granada na minha mão e perguntar a alguém se quer ficar ao meu lado, tranquilamente, a apanhar com os seus estilhaços, ninguém o vai aceitar. Provavelmente porque os efeitos do rebentamento de uma granada são imediatamente visíveis e de grande impacto emocional.
Pois bem, depois de saber os efeitos devastadores que o fumo do tabaco provoca em todos os seus fumadores (activos ou passivos), eu não quero ficar tranquilamente a ser atingido pelos seus estilhaços.
Espero que haja uma efectiva disponibilidade política para aprovar esta lei. E ainda mais disponibilidade para a aplicar.
O Mundo de Sofia
Mas que querem? Tenho algumas falhas no que toca a conhecimentos sobre filosofia e acho que nunca é tarde para aprender e/ou sistemtizar conhecimentos....
Já sei algumas coisas... Quando acabar o livro espero conseguir compreender os programas do Carlos Magno e de Amaral Dias na Antena1...
terça-feira, maio 30, 2006
sexta-feira, maio 26, 2006
Martin Niemöller
habe ich geschwiegen;
ich war ja kein Kommunist.
Als sie die Sozialdemokraten einsperrten,
habe ich geschwiegen;
ich war ja kein Sozialdemokrat.
Als sie die Gewerkschafter holten,
habe ich nicht protestiert;
ich war ja kein Gewerkschafter.
Als sie die Juden holten,
habe ich nicht protestiert;
ich war ja kein Jude.
Als sie mich holten,
gab es keinen mehr, der protestieren konnte.
terça-feira, maio 23, 2006
Recordar
Enquanto brincava aos polícias e ladrões, um colega da minha "equipa" é levado para a "prisão" pelos elementos da outra equipa. Ao ir informar os meus colegas do sucedido, digo "O João foi raptado!!", ao que me respondem: "Raptado? o que é isso?". "Roubado", disse eu.
Altura: Semana passada. Local: À saída de casa.
Depois de vermos a Dó-Ré-Mi, ao conversar sobre o episódio, digo ao Martim "Pois é, a Flora está sempre a ser raptada...". Prontamente sou corrigido: "Raptada não. Roubada".
Laranja Tonta
Sobre as maternidades afirmou que "Não nos movem critérios bairristas, mas os nossos filhos não podem ir nascer a Espanha." Exacto. Não somos bairristas, mas nada de ir nascer fora do nosso bairro...
Sobre a europa disse ainda que "Éramos o 14º país da Comunidade Europeia e agora somos o 18º". Brilhante. Esqueceu-se é que antes éramos só 15 e agora somos 25... Até nem está mau...
sexta-feira, maio 12, 2006
Tuberculose
Consta que, pelo seu conhecimento da área, Jorge Sampaio vai mesmo começar pelos actuais ocupantes do palácio de Belém.
quinta-feira, maio 04, 2006
Ligeia
De sob a inútil gleba não ver nunca
As flores, nem o curso o ao sol dos rios,
Nem como as estações que se renovam
Reiteram a terra.
Já me pesa Nas pálpebras que tremem o oco medo
De nada ser, e nem ter vista ou gosto,
Calor, amor, o bem e o mal da vida.
quarta-feira, maio 03, 2006
Floriberta
Mas não deixa de ser mais uma novela sul americana (esta é originalmente argentina), ou pior que isso, uma novela da TVI. Argumento básico, pézinho bem calçado na chinela comprada na feira.
Se calhar é isto que merecemos. Um povo iletrado merece novelas que não obriguem a pensar, nem a colocar nada em questão. Os maus são maus, os bons são bons, e a pobrezinha vai casar com o menino rico, mesmo que aquela bruxa tente estragar tudo...
Dou por mim a pensar que até algumas novelas da Globo são melhores que isto... Quando é que nos convencemos que estamos na Europa? O problema é sermos um país europeu com um povo sul americano... E não estou a falar da quantidade de brasileiros que estão em Portugal...
Só não percebo porque é que o par amoroso desta novela passa 90% dos tempos aos gritos...
sexta-feira, abril 28, 2006
Green Wing
Depois de já ter sido transmitida toda a primeira série deste excelente produto de televisão na SIC comédia, é muito bom poder rever todas as tropelias dos médicos (?) e demais pessoal do East Hampton Hospital Trust.
As passagens de câmara absolutamente inovadoras com as suas acelerações e travagens. Os diálogos brilhantes. O ritmo espantoso. O trabalho de representação e de direcção de actores com a habitual qualidade inglesa. E acima de tudo, a genialidade do conjunto.
Esta é uma série que recomendo vivamente. Debaixo de uma capa em que tudo parece girar à volta do sexo, a série faz-nos pensar se não é assim realmente em todos os locais de trabalho....
Mais informação pode ser encontrada aqui.
P.S.: Outra optima série de humor é Shameless, sobre a vida nos suburbios. Passa Domingo à uma da manhã.
Ursinhos
Afinal foi uma capa como o super-homem... Mas fica a intenção...
quinta-feira, abril 27, 2006
Piu
Especialmente se a pena estiver infectada com a gripe das aves.
quinta-feira, março 23, 2006
Pé-de-Galo
Mas o que lhe passou pela cabeça para usar aquela mesa?
Cá para mim, quando os jornalistas sairam, houve ali espaço para uma sessão espirita... A Maria trouxe a sua tábua de Ouija, e Cavaco pôde pedir orientação ao seu mentor, o homem das botas... E de caminho dar um valente susto ao primeiro-ministro...
Ou isso ou viraram o tampo da mesa e colocaram a descoberto um belo pano verde para um renhido jogo de bisca taberneira. Que Sócrates deixou Cavacou ganhar, claro... Não vamos querer eleições antecipadas...
quarta-feira, março 22, 2006
Jardineira
Esquece-se o Presidente que sem o 25 de Abril a Madeira não teria a autonomia de que dispõe hoje. Não teria a possibilidade de se auto-governar, em liberdade e com eleições. Não teria um Presidente de Governo Regional, porque não teria sequer um Governo Regional. Aliás, duvido muito que a figura de João Jardim pudesse ascender ao que quer que fosse dentro do regime fascista, devido ao seu carácter no mínimo, histeriónico.
Também seriam histeriónicos, se não fosse algo tão sério, os argumentos utilizados para não haver sessão solene.Segundo o PSD Madeira (essa entidade intocável e autónoma do PSD nacional), as criticas da oposição que estarão presentes nos discursos não se coadunam com o espírito da celebração em causa. Que por acaso é a celebração da liberdade de expressão. Pois.
Outro argumento é a possibilidade de existir um baixar de nível da discussão politica que envergonhe as comemorações do 25 de Abril. E quem tem este receio são personalidades do nível de João Jardim ou Jaime Ramos. Pois. É dificil baixar mais do que isto.
De referir que nas comemorações da Assembleia da República também há criticas, por vezes ferozes, por exemplo, ao 25 de Abril, e nunca ninguém suspendeu a cerimónia.
Só pergunto agora o que dirá o novo Presidente da República, o garante do cumprimento da nossa Constituição nascida do 25 de Abril, desta situação?
Será que alguém sente as costas quentes?
segunda-feira, março 20, 2006
Carta ao Presidente da República
Escrevo para manifestar o meu desagrado pela mudança radical registada no site da Presidência da República.
Onde antes existia um espaço de consulta e divulgação alargada sobre as actividades presidenciais, legislação, símbolos da república, entre outros assuntos, surge agora um espaço que me atrevo a chamar de auto-contemplação presidencial. Citações do novo Presidente de República (tendo estado presentes inclusive declarações proferidas antes da sua tomada de posse, ao jornal espanhol ABC) que surgem mesmo em páginas não relacionadas directamente consigo, sobrepondo-se graficamente a toda a (pouca) informação existente. Uma organização que pouco mais é que a biografia, umas fotografias do novo Presidente, e uma ou outra declaração avulsa.
Onde anteriormente existia um espaço que representava a presidência da república, enquanto instituição representativa do Povo Português, surge agora um espaço onde está representada apenas a figura presidencial. Penso que assim se perde um dos principais veículos actuais de transmissão de informação da Presidência da República para a sociedade Portuguesa.
Aguardo com algum interesse, inclusive profissional, os desenvolvimentos deste assunto, por forma a verificar se estas minhas primeiras impressões se irão ou não verificar.
Sem outro assunto de momento,
Subscrevo-me Atenciosamente,
segunda-feira, março 13, 2006
Blind MB
É fácil de experimentar. Quando se termina a introdução do código pessoal (que "apita" ou faz "click" por alguma razão), pressiona-se a tecla "5" (o centro do teclado, com uma marca táctil) e o Multibanco começa a "falar".
É certo que as opções disponibilizadas aos invisuais são reduzidas, mas acho que é meritório ter existido, penso que desde o início, esta ideia.
Só não entendo porque é que, nesta opção, o multibanco devolve um recibo. Que nem sequer é em braille....
sábado, março 11, 2006
Barbárie
A pena de morte é em si um acto bárbaro, por igualar o sistema judicial aos assasinos que praticam os crimes pelos quais são considerados culpados.
Mas, para além disso, a execução da pena de morte por enforcamento é dos métodos mais bárbaros que se possa encontrar.
A pena de morte no Iraque foi abolida pela administração Americana. No entanto, foi reinstaurada em Junho de 2004 pelo governo provisório iraquiano. Não acredito que, se existisse uma verdadeira oposição a este assunto, a pena de morte tivesse sido reposta. Ainda por cima com este método...
Estou absolutamente chocado que um país que neste momento funciona como um protectorado do ocidente, recorra a estes métodos. Penso que não são estes os valores europeus... Mesmo que neste momento não saiba muito bem quais são esses valores...
Freitas
Primeiro foram as declarações infelizes em que submetia a liberdade de expressão à tentativa de acalmar as reacções inflamadas dos líderes religiosos islâmicos.
Agora veio, a meu ver, colocar o dedo numa ferida antiga que é a dualidade de critérios da Europa em relação aos comportamentos Israelitas e Árabes.
Segundo o Ministro, temos uma situação de «dois pesos e duas medidas» por parte do Ocidente no caso do conflito do Médio Oriente.
Segundo o seu exemplo, "O ministro da Defesa da Palestina afirmou recentemente que, dadas determinadas condições, poderiam assassinar um dirigente israelita, o que foi objecto de condenação universal e muito bem. Depois, o ministro da Defesa de Israel disse a mesma coisa de um dirigente da Palestina e ninguém condenou, o que acho mal».
É claro, que vieram logo a terreiro os arautos da defesa incondicional dos interesses israelitas (ou seja, americanos), bradando que o MNE não sabe o que diz...
Acho que, neste caso em particular, ele sabe o que diz. Existe uma protecção total da Europa em relação aos crimes praticados pelo estado de Israel, dos quais os citados assassínios sumários e selectivos são a sua face mais visível.
Como exemplo, num programa semanal da Antena1 perguntava-se ao painel de comentadores porque razão podia Israel ter armamento atómico e o Irão não. Perguntava-se mesmo se alguém se "atrevia" a dizer a razão que todos sabiam. e um comentador "atreveu-se". As duas razões apresentadas personificam os dois pesos e as duas medidas referidas pelo MNE. Dizia esse comentador que Israel tinha um governo eleito e que respeitava (penso que utilisou o termo "religiosamente", mas acho que isso seria demasiada ironia) as resoluções das nações unidas. Ora, não se lembram estes senhores que o presidente extremista do Irão foi eleito, derrotanto um presidente com uma postura moderada, anteriormente no poder. Esquecem-se ainda que Israel sistematicamente ignorou todas as resoluções das Nações Unidas sobre a Palestina, a sua auto-determinação e os direitos dos cidadão árabes.
São estes double standards que levam a que o ocidente seja incompreendido por parte do Mundo Árabe. Como explicar que se defenda a igualdade, a liberdade e a fraternidade, mas só para alguns?
Assim é complicado...
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
A Mistake
I'm gonna do it on purpose
I'm gonna waste my time
'Cause I'm full as a tick
And I'm scratching at the surface
And what I find is mine
And when the day is done, and I look back
And the fact is I had fun, fumbling around
All the advice I shunned, and I ran
Where they told me not to run, but I sure
Had fun, so
I'm gonna fuck it up again
I'm gonna do another detour
Unpave my path
And if you wanna make sense
Whatcha looking at me for
I'm no good at math
And when I find my way back,
The fact is I just may stay, or I may not
I've acquired quite a taste
For a wellmade mistake
I wanna mistake why can't I make a mistake?
I'm always doing what I think I should
Almost always doing everybody good
Why
Do I wanna do right, of course but
Do I really wanna feel I'm forced to
Answer you, hell no
I've acquired quite a taste
For a wellmade mistake, I wanna
Make a mistake, why can't I make a mistake
I'm always doing what I think I should
Almost always doing everybody good
Why
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Maomé
Estas medidas devem-se à violenta reacção dos alentejanos à publicação internacional dos cartoons que, em nome da liberdade de expressão, aqui reproduzimos:
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Lucros
- BCP, com 753,5 milhões de euros, subiu 16%
- BES, com 280,5milhões de euros, subiu 85%
- BPI, com 251 milhões de euros, subiu 57%
Estes número nem precisavam de comentários... Mas mesmo com este nível de lucros, os bancos continuam a cortar no pessoal e a explorar impiedosamente os seus trabalhadores.
E o estado continua alegremente a conceder benefícios fiscais a quem vive do capital com o argumento de que sem esses benefícios, eles se iriam embora... sim... ia mesmo acontecer isso...
Tenham Vergonha!
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Efeméride
Havia muito pra dizer sobre este tema... Umas coisas piores, outras melhores, conforme o ponto de vista....
Mas... Infelizmente não temos tempo. Há muito que comemorar e visitar.
Dessa forma, fica o meu desejo:
Se mais não puderem fazer, pelo menos desloquem-se à zona húmida mais perto da vossa residência, e assinalem a data da forma que vos der mais gozo.
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Casamento
Esta acção faz parte da estratégia do seu advogado para, uma vez recusado o pedido, começar uma batalha judicial que possa constituir jurisprudência, permitindo que a constituição se sobreponha (como deve ser) às leis vigentes.
Como é sabido, a nossa constituição é taxativa quando diz que não deve existir discriminação no que respeita à escolha sexual dos cidadãos.
Em Espanha já se legislou nesse sentido. Aqui, os representantes dos nossos maiores partidos dizem que não irão mudar a legislação nos tempos mais próximos. Em Portugal, continua-se a tapar o sol com a peneira, discriminando muitos cidadãos que não podem usufruir dos direitos sociais que permitem o seu apoio àqueles que mais amam, apenas porque amam alguém do mesmo sexo.
Tudo isto porque se continua a achar que o casamento, mesmo o civil, se deve cingir às regras estipuladas pela igreja. Regras estipuladas e mantidas por pessoas que nem sequer se casam e que recalcam ferozmente todo e qualquer sentimento que os possa levar ao casamento. Aqui está uma espécie de lógica muito retorcida...
O que me apetece escrever a seguir exige uma tomada de fôlego... Para sair tudo de seguida..
Continuamos a ser os mesmos atrasados mentais subjugados às teorias opressivas da igreja católica que já nos custou os atrasos de mentalidade e de progresso social e tecnológico em variadas épocas da nossa história.
Pronto, já está. Continuando...
A ironia disto tudo é se o conservador for tão incompetente que aceite o pedido de casamento, abrindo assim o precedente...
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Escutas
1984 já passou, mas para lá caminhamos...
Media Power
Na nossa sociedade a comunicação social é a arma mais poderosa de instrumentalização de opiniões. Constrói e destrói reputações, carreiras, presidentes de câmara, deputados, governos e até presidentes da república.
Para quê votar? Vou é arranjar dinheiro para comprar a SIC Notícias...
sábado, janeiro 14, 2006
Entrocamento II
Em primeiro lugar, num lugar que não deve ser muito grande, descobri que está um sol radioso durante todo o dia, excepto numa cena de exteriores em que chove.... Deve ser um microclima na porta de um hotel...
Depois, há um habitante da terra que tem a espantosa capacidade de, sendo um dos principais protagonistas da história, estar em dois sítios distintos ao mesmo tempo, fazendo figura de corpo presente em ambos..
No Alvor também ocorre o fenómeno interessante de após já ter anoitecido no exterior, continuar a entrar uma luz solar radiosa pelas janelas de todas as casas. É uma enorme poupança energética...
E depois ainda achamos que as nossas novelas estão ao nível das brasileiras.... bahhh
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Negociatas
Os accionistas privados da EDP escolhem para Administrador Executivo um antigo ministro (António Mexia), ligado a um partido da oposição (PSD), conhecido por ser amigo muito próximo de Pina Moura.
Mas Mexia não é só conhecido por ser amigo de Moura. Também é conhecido por, no seu tempo de administrador da maior empresa do ramo petrolífero (GALP), ter tentado trocar as participações da GALP no petróleo Angolano pela compra de novas bombas de gasolina em Espanha. Ou seja, trocar uma posição privilegiada no acesso à matéria-prima mais cobiçada no mundo, por uma posição ainda mais dependente no final da linha de transformação.
Suponho que com negócios destes também na EDP, Mexia continue a ser um excelente amigo. Mas não dos interesses do seu país.
Já no governo eleito pelo presidente Sampaio após o abandono do primeiro-ministro maoísta (Durão Barroso), um colega de governo de Mexia estando na pasta da Finanças (Bagão Félix) já depois de ter sido consultor do maior banco privado nacional (BCP), instruiu o Banco do estado (CGD) a trocar os seus 12 % de participação no BCP pela compra da Seguros e Pensões (seguradora Império Bonança, Seguro Directo, entre outras). Todo o ramo de seguros do BCP? Não. Apenas algumas áreas menos lucrativas, não incluíndo por exemplo o ramo vida.
Outro bom negócio para o estado foi a adjudicação directa dos depósitos judiciais para o BCP, com a consulta posterior dos restantes bancos privados e a não consulta do anterior titular desse serviço. Adivinharam, a CGD. Mais uma vez o estado alienou-se de património a favor de uma empresa privada. Curiosamente a mesma que tinha sido empregadora de um dos ministros mais influentes do governo da altura.
No estado, existe um número incessante de histórias de delapidação do nosso património. Existe uma classe política praticamente fundida com as empresas privadas, que usa o estado para o lucro. São eleitos com o seu dinheiro, e permitem que essas empresas lucrem com o investimento. Entrámos num cliclo vicioso.
Um ciclo em que saímos quase todos a perder, mas em que existe um grupo que sai sempre a ganhar.
O que mais me choca nestas negociatas é que esta é a geração da liberdade. São aqueles que no 25 de Abril tinham entre 15 a 20 anos. São aqueles que ,na sua maioria, festejaram a possibilidade de um futuro melhor para todos. Que pregaram a solidariedade e a igualdade.
Afinal são chico-espertos. Continuamos bem arranjados.
quarta-feira, janeiro 04, 2006
Sharon
Sharon começou por ser para mim uma certeza de que não haveria paz entre Israel e a Palestina durante algum tempo. No entanto, com a evolução da sua governação compreendi que talvez no velho falcão de guerra houvesse uma centelha de paz. Depois de vários acontecimentos, entre os quais a retirada dos colonatos e também a situação de alívio de tensão motivada pela morte de Arafat, comecei a ficar esperançado numa nova vida para um processo de paz para a região.
Com a sua saída do Likud, e a formação de um novo partido com Shimon Perez (o “Kadima” - "Adiante"), fiquei verdadeiramente esperançado que existiria de facto um caminho para a paz.
Agora, sinto algo de semelhante ao assassinato de Rabin. Se na altura o sentimento foi de raiva por um acto estúpido contra alguém que lutava pela paz, agora o sentimento é de desilusão. O que se seguirá? Existirá alguém que possa pegar no processo de paz e levá-lo a um destino que todos desejamos?
Se é certo que as grandes conquistas dos povos se fazem através da sua vontade colectiva, não é menos verdade que são sempre necessários líderes capazes de indicar o caminho e fazer-se seguir. Rabin e Sharon pertencem a esse grupo. Espero que sejam seguidos.
Gato escondido...
O que quer dizer que são as viúvas reformadas, os pobrezinhos e os remediados que completaram os mais de 2 milhões de euros de donativos de «pessoas singulares» da sua campanha...
Também é verdade que os donos das grandes empresas e os detentores de grandes fortunas não deixam de ser portugueses....
É o que se chama ir directamente à fonte...
Moderação
A comissão de censura entretanto criada, foi dissolvida.
Obrigado.