segunda-feira, março 30, 2009

Segunda Infância

Que a terceira idade é uma segunda infância, é voz corrente. Agora que o mesmo se aplique à líder do maior partido da oposição, já é outra história. Isto de fazer rejeitar o nome do candidato a provedor, só porque não é proposto pelo seu partido, é coisa de criança birrenta. O mal é pensar que o outro grande partido do centro está na mesma. Afinal em que ficamos? Como as políticas não são diferentes em muita coisa, há que atacar nos pormenores, que geralmente não têm a mínima importância, pelo menos até agora, em que está em causa a nomeação de uma das principais figuras da justiça.

Quem vê os nossos principais políticos a falar e a agir, só pode concluir que vivemos governados por crianças. A necessidade constante de ostentar uma pose (de estado dizem eles) grave e circunspecta, aliada a uma necessidade doentia de afirmação perante os outros são sintomas que dão que pensar.

Já ouvi dizer que se as crianças governassem o mundo estaria melhor. Confiem em mim. Cá em Portugal já tentamos e não resulta.