É irónico que Pinochet morra no dia dos direitos humanos. Tão irónico quanto a sua morte ser a sua derradeira fuga à devida condenação nos tribunais. Depois de anos de esquivas, finalmente o ditador conseguiu evitar a destruição final do mito.
Morre sem ter sido condenado a uma única pena. Morre sem que os que sofreram com o seu cruel regime vejam apaziguada alguma da sua angústia e, por que não dizê-lo, raiva.
Pinochet foi um homem mau. Cabe aos que ficam preservar a memória dos seus actos, para que não se repitam.
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