quarta-feira, julho 15, 2009

Vai-te embora ó Santana!

Estou farto de Santana Lopes.

Como é que um tipo que deixou a câmara de Lisboa no estado em que ficou, tem a distinta lata de se voltar a candidatar? Um presidente de câmara cujas contas foram todas rejeitadas pelo tribunal de contas, em que, por exemplo, aumentou a capacidade de endividamento da câmara de 65% em 2001 para 182% em 2003, 146% em 2004 e 211% em 2005. Ou seja, esbanjou dinheiro a torto e a direito e deixou a autarquia numa situação financeira miserável.

Mas não é só isso. Esta figura enquanto foi secretário de estado da cultura tornou-se conhecida pelos subsídios dados sem critério aos amigos “artistas” (já para não falar de não saber quem foi Chopin). Não durou um ano como primeiro-ministro (felizmente), pela manifesta incapacidade de gerir os membros do governo, quanto mais o país. De demitido do governo e derrotado nas eleições, voltou para a câmara de Lisboa para poder ainda aproveitar as mordomias de uma residência oficial. Já em São Bento, utilizava a residência para receber os amigos pela noite dentro, mostrando pouco respeito pelo que representa a residência oficial do primeiro-ministro.

O que mais me irrita é que este elemento da sociedade vive exclusivamente da política, porque não sabe fazer mais nada. Passa a vida a saltitar de cargo para cargo, sempre (e isto dito em bom português) “à conta do orçamento”. Nas últimas ocasiões em que teve ensejo de demonstrar serviço ao país (na câmara e no governo), o que mostrou foi uma desorganização permanente bem como preocupantes “tendências” (eufemísticamente falando) para gastar o dinheiro que não é dele em favor dos amigos que o são. E mesmo depois de todas estas evidências, ainda é capaz de continuar a concorrer a cargos públicos, com um descaramento indecente.

Agora com a câmara de Lisboa volta a candidatar-se, com aquele ar de menino-messias. E o preocupante é que, dada a conjuntura actual, é bem capaz de ganhar…

P.S.: Santana diz que António Costa tem medo, porque tem negociado alianças com Helena Roseta ou Sá Fernandes. Isto chama-se convergência, Sr. Lopes! A mesma convergência que, nas eleições de 2005, o levou a oferecer quatro lugares de deputado para o MPT e para o PPM (dois para cada), sem que estes partidos alguma vez sonhassem em ter deputados eleitos nas suas próprias listas.


2 comentários:

Anónimo disse...

não saber quem foi Chopin, falta o m em quem...

igy disse...

já está corrigido. muito obrigado.