Ontem, conforme é habitual no dia 1 de Janeiro, assistimos à mensagem de Ano Novo de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa.
Antes e depois da intervenção presidencial, é habitual que se escute o Hino Nacional e que este seja acompanhado pelo outro símbolo do nosso país, a Bandeira Nacional.
O normal é, aliás, que o ecrã esteja completamente preenchido com a Bandeira Nacional, enquanto toca o Hino.
Ora, o actual Presidente decidiu arredar a Bandeira Nacional para ocupar apenas metade do ecrã, ocupando a restante área com um mini-filme de promoção pessoal , em que o sujeito se mostra na acção de condecorar pessoas, de inspeccionar tropas, etc, etc
Quando estamos em época de pré-campanha eleitoral, em que o Presidente actual é também um candidato, não deixa de ser curiosa (reveladora, aliás) esta opção de utilizar os meios da presidência para se auto-promover de forma encapotada.
É certo que ninguém vai mudar o seu voto, por causa desta promoçãozeca, mas não deixa de ser mais uma chico-espertice, de resto habitual no Sr. Silva.
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