segunda-feira, junho 13, 2005

Brasileiradas - Parte II

A partir do meu Post "Brasileiradas", fui citado no "famoso" LLL (leiam o meu post original e este link para ficar no contexto). Fui inclusivamente "ameaçado" de uma invasão de comentários negativos aqui no Matrecos por causa desse Post. Espero que sim... Afinal, como disse o outro "falem mal, mas falem de mim".

Fico aliás muito contente, afinal não é todos os dias que somos insultados numa língua estrangeira.

Mas vamos à vaca fria.

Em primeiro lugar, nas duas frases em que eu faço referência ao facto de alguém ser "brasileiro", somente duas são "restrições" ("no entanto" e "embora") . A outra é uma mera constatação de um facto. Ler com mais atenção daria mais resultado. São portanto duas restrições e uma constatação. Não sei se dá para ser recorde mundial, mas talvez ainda o consiga.

Em segundo lugar, nas mesmas duas frases, tem 4 (sim, quatro!) elogios ao site ("bastante útil", "bem explicada", "com simplicidade" e "objectividade"). Aqui acho que bati mesmo o recorde mundial. Pelos vistos, debalde.

Em terceiro lugar, alguém que se pergunta de que é que o Sapo vive e ainda mantém esse erro no seu site não demonstra grande conhecimento de Portugal. Ou então intransigência. Não sei qual o pior.

Em quarto lugar, porque raios é que os Brasileiros que querem demonstrar o "amor" por Portugal fingem todos que (ainda) andam a ler os Maias? Até o Eça ia achar estranho... Afinal, estar "amando" Portugal através da sociedade decadente de "Os Maias", é bastante estranho.

Por último, a comparação a Afonso de Albuquerque é um elogio demasiado. Existem figuras que a história nos deixou que são praticamente impossíveis de almejar alcançar, seja pelo mito, seja pelos feitos alcançados. E Afonso de Albuquerque é uma delas.

Ah, e eu não me ofendi. Achei graça. Tão somente isso. Tal como acho imensa piada a isto.

P.S.: Para quem troca tantas vezes de nome, espero que agora este lhe dê um fácil reconhecimento internacional, tanto em termos "hispânicos" como em termos "americanos". Espero ainda que seja já "o primeiro entre os Alex Castro" da Internet Brasileira e que os seus futuros alunos em Nova Orleães o tratem por "Mr. Castro". Não importa o nome que temos ou o que queremos ter. Importa o que somos.

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