domingo, agosto 30, 2009

Pina Colada

Pina Moura foi militante do Partido Comunista. Mas viu que por aí não conseguia grandes vantagens. Depois virou-se para o PS. Foi ministro e chegou aos cargos de direcção em grandes empresas do sector da energia. Agora, defende o programa eleitoral do PSD, em oposição ao PS.

Não imagino que interesses estejam por trás desta mudança de casaca de Pina Moura. Mas tenho a certeza absoluta que os há. Porque o poder económico não apoia os políticos só porque lhe apetece.

Este é mais um daqueles cocktails económico-politico que pululam na nossa sociedade. Mas concerteza que os beneficiados não seremos nós...

quinta-feira, agosto 27, 2009

Auto-Género

Mas quem é que nos livra das infantilidades do Tarantino? Estou farto destes filmes pseudo-parodiando os géneros já existentes, com violência extrema e fora de contexto.

Infelizmente, estes filmes não têm muito mais que isso. De cinema têm pouco, mas de marketing e de fama têm muito. Ja chegava o Pulp Fiction para percebermos o "género Tarantino". Não precisávamos mais do mesmo.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Gripe Histérica

Ando um pouco farto de toda esta histeria em relação à gripe A. Parece-me que, bem à portuguesa, se multiplicam as medidas para “inglês ver, bem como as notícias para encher espaço nos media. Se os nossos órgãos de comunicação já não primam normalmente pela clareza ou pela precisão, neste caso assiste-se à multiplicação de informação pouco exacta ou à simples exploração para fins mais ou menos sensacionalistas. Aliando a isto a pouca literacia e espírito crítico da nossa população, obtemos uma confusão generalizada entre o que são os sintomas da gripe, diferença entre métodos para contagiar ou para não ser contagiado, bem como as formas de contágio com as quais se deve ter realmente cuidado.

A sensação que tenho é a de que estamos a brincar ao Pedro e o Lobo com as doenças. Esta não é uma gripe com um grau de mortalidade diferente das outras gripes existentes no mercado. Quando tivermos disponível para contágio uma gripe mais perigosa (ou por exemplo alguma doença do foro das febres hemorrágicas de fácil transmissão), aí sim haverá necessidade de tomar medidas extremas para evitar o contágio. E aí corremos o risco de ter uma opinião pública já farta de ouvir falar em doenças, e sem grande paciência para ouvir novos conselhos.

No entanto, e porque há sempre algo de positivo a reter, esta campanha veio relembrar velhos e bons hábitos de higiene, como lavar as mãos regularmente ou não tossir e espirrar para cima dos outros. Não se arranja para aí uma gripe que ensine mais umas regras de civismo?