segunda-feira, dezembro 14, 2009

Dieta - Parte 4 - Controlo

Finalmente encontrei disponibilidade (de tempo e não só) para terminar os posts relativos à minha perca de peso. Neste último texto pretendo dar uma ideia de como foi efectuado o controlo de todo o processo.

Em primeiro lugar, definir objectivos realistas. Não defini à partida que iria perder mais de 20 kg ou que iria atingir o IMC ideal. Fui dando pequenos passos. Dos 109 Kg apontei para os 100. Lá chegado, apontei para os 95 e depois para os 90. Até chegar agora, que estou com 87/88.

Em termos de controlo reconheço que, no meu caso, a situação raiou a paranóia.Sei que isto não é recomendado, mas eu controlava diariamente o peso de modo a compreender que alimentos/combinações de alimentos funcionam melhor ou pior. Ao fim de algum tempo sabia o que podia ou não comer. E ainda estou a aprender. Sei perfeitamente que uma pessoa normal não se pesaria as vezes que me pesei. Mas ao fim de algum tempo, com a evolução positiva do peso, instalou-se uma determinação que não me deixava descansar até ter cumprido os sucessivos objectivos. E sei perfeitamente que, sem essa natureza obsessiva, não o teria conseguido.

Avaliando agora, sei que no começo a perca de peso é maior. Quanto mais nos vamos aproximando do peso ideal, menos peso vamos perdendo no mesmo período de tempo.
Até aos 95 kg a perda de peso foi bem mais fácil do que daí para a frente (ou para baixo, neste caso).

Convém não esquecer que de vez em quando sabe bem fazer umas pausas para umas “prendas” que nos dêem motivação. Durante este processo, acho que fui uma vez por mês ao rodízio ou ao sushi. Claro que não comi como comeria antes, até porque agora me sinto cheio mais depressa (também porque me habituei a comer mais devagar), mas é sempre motivante saber que no final dos vários pedaços de túnel que vamos atravessando estão umas fatias de picanha com uns copos de sangria, ou uns belos pedaços de sushi. As coisas assim tornam-se mais fáceis.

Em resumo, perdi cerca de 22 kg, o que corresponde a 4 garrafões de água (imaginem que vivem com o peso de 4 garrafões de água pegados ao corpo). Olhando para trás, diria que não foi assim tão difícil, o que até será incongruente com o que tenho vindo aqui a explicar. Mas acho que se durante todo este tempo tivesse pensado que era difícil e que não iria conseguir, não tinha conseguido cá chegar...