sexta-feira, julho 17, 2009

Laranja de Espuma

Já nada me espanta, vindo do Sr. Jardim. A sua verborreia mental é conhecida e o seu ódio a tudo o que cheire a ideias diferentes da sua também. Tirando os totalitarismos comunistas (e bloquistas), e dispensando o Representante da República, teríamos na Madeira um unanimismo laranja ainda maior Um pomar florido disponível para Jardim e os seus amigos. Porque enquanto ele prega sobre o falhanço da república e da democracia Portuguesa, nós sabemos bem o que quer o Sr. Jardim Já um austríaco (parece-me que se chamava Adolfo) começou por aí. Felizmente agora este senhor é um bocadinho mais velho e não tem tanta gente a dar-lhe importância.

Também não me espanta o facto de o Sr. Silva e a Sra. Leite se calarem enquanto se ouvem críticas generalizadas a estas declarações. Por alguma razão, que eu não descortino, há uma subserviência doentia aos ventos que sopram da Madeira.

O que me mais me espanta nisto tudo, é que o Sr. Vasco Pulido Valente dedique a este assunto uma crónica inteira na última página do público de hoje. Eu que pensava que este Sr. Comentador era uma espécie de senador, pairando acima da sociedade, não se deixando levar pela espuma dos dias

Pelos vistos enganei-me.

quinta-feira, julho 16, 2009

Oeiras com Ruído

Já repararam que, quando mais se aproxima a sentença do tribunal, mais barulho vai fazendo Isaltino Morais? Ele vem cá para fora enquanto a acusação fala, para ver se os media não dão tanta atenção às alegações, ele pede indemnizações por absolvições que ainda não foram, ele acusa o PSD de dominar os tribunais...

Sr. Isaltino, olhe que a qualidade de vida de Oeiras não se compadece com muito ruído... Fale mais baixo que assim não assusta ninguém.

quarta-feira, julho 15, 2009

Vai-te embora ó Santana!

Estou farto de Santana Lopes.

Como é que um tipo que deixou a câmara de Lisboa no estado em que ficou, tem a distinta lata de se voltar a candidatar? Um presidente de câmara cujas contas foram todas rejeitadas pelo tribunal de contas, em que, por exemplo, aumentou a capacidade de endividamento da câmara de 65% em 2001 para 182% em 2003, 146% em 2004 e 211% em 2005. Ou seja, esbanjou dinheiro a torto e a direito e deixou a autarquia numa situação financeira miserável.

Mas não é só isso. Esta figura enquanto foi secretário de estado da cultura tornou-se conhecida pelos subsídios dados sem critério aos amigos “artistas” (já para não falar de não saber quem foi Chopin). Não durou um ano como primeiro-ministro (felizmente), pela manifesta incapacidade de gerir os membros do governo, quanto mais o país. De demitido do governo e derrotado nas eleições, voltou para a câmara de Lisboa para poder ainda aproveitar as mordomias de uma residência oficial. Já em São Bento, utilizava a residência para receber os amigos pela noite dentro, mostrando pouco respeito pelo que representa a residência oficial do primeiro-ministro.

O que mais me irrita é que este elemento da sociedade vive exclusivamente da política, porque não sabe fazer mais nada. Passa a vida a saltitar de cargo para cargo, sempre (e isto dito em bom português) “à conta do orçamento”. Nas últimas ocasiões em que teve ensejo de demonstrar serviço ao país (na câmara e no governo), o que mostrou foi uma desorganização permanente bem como preocupantes “tendências” (eufemísticamente falando) para gastar o dinheiro que não é dele em favor dos amigos que o são. E mesmo depois de todas estas evidências, ainda é capaz de continuar a concorrer a cargos públicos, com um descaramento indecente.

Agora com a câmara de Lisboa volta a candidatar-se, com aquele ar de menino-messias. E o preocupante é que, dada a conjuntura actual, é bem capaz de ganhar…

P.S.: Santana diz que António Costa tem medo, porque tem negociado alianças com Helena Roseta ou Sá Fernandes. Isto chama-se convergência, Sr. Lopes! A mesma convergência que, nas eleições de 2005, o levou a oferecer quatro lugares de deputado para o MPT e para o PPM (dois para cada), sem que estes partidos alguma vez sonhassem em ter deputados eleitos nas suas próprias listas.